Vivemos preocupados em trabalhar, pagar as contas e também em acumular sempre mais. Todos: homens e mulheres. É literalmente um modus operandi. A maioria das pessoas tem dificuldade em quebrar o padrão de comportamento, já podendo ser considerado como pressão social, de lutar para ter mais e isso tendo um preço alto, como não dispor de tempo para seus interesses pessoais, família e amigos.
Em 3 meses, 52% dos brasileiros fizeram alguma compra por impulso, de
acordo com um estudo o do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) em 2014. Descontos e promoções são o principal motivo das compras por impulso, e
foram mencionados por 50% dos entrevistados. Apenas 2% dos consumidores
dizem ter sido vítimas da própria ansiedade no ato da compra, e menos
ainda (1%) afirmam ter sido influenciados por campanhas publicitárias.
É preciso desenvolver uma consciência financeira para que possamos nos libertar dos comportamentos "automáticos" como o imediatismo recompensador que se traduz em pessoas se matando de trabalhar e gastando, comprando sem olhar os valores, como forma de compensação.
Em outras palavras é o ciclo gasto-porque-mereço. Este é um ciclo de preocupação e desgaste, focado em ganhar mais dinheiro e se encobrir as frustrações com a sensação de liberdade momentanea e poder, promovida pela compra por impulso.
É dificil mas não impossível parar, respirar e considerar a hipótese de ganhar menos, gastar menos e ter menos, para obter mais vida, mais saúde, mais qualidade. Ou mesmo pensar de onde você veio e para onde você vai se continuar seguindo como está.
A reflexão que cabe nestas linhas é: gastar mais com experiências que com produtos. O autoconhecimento, consequentemente autocontrole e contato com as pessoas que também não querem se afundar na inércia, são fundamentais.
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