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sábado, 22 de outubro de 2011

Psicologia Evolucionista

Também conhecida como psicologia evolutiva, busca os esclarecimentos das características mentais e psicológicas, tendo em vista suas adaptações ao longo da evolução humana, dessa forma, está relacionada com a teoria de Charles Darwin e Herbert Spencer que falam do respeito a sobrevivência do mais apto. É considerada a abordagem mais recente da Psicologia.
Se considera que os indivíduos são "programados" para se comportarem de forma a favorecer a sobrevivencia ao longo das gerações. Tendencias comportamentais e cognitivas aumentam as chances de sobreviver, reproduzir, criar proles, etc. Assim o ser humano é moldado mais pelo biológico que pela aprendizagem. Esta escola estuda também o comportamento animal, biologia, genética, neuropsicologia e teoria da evolução.

Referencias:
SCHULTZ, Duane &Sydney. História da Psicologia Moderna. 12a ed, sp, cultrix

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Psicologia Cognitiva

É uma abordagem recente que teve inicio em meados de 1950 fundada nas idéias de Aaron T. Beck, que formulava idéias sobre a depressão que se oponhum ao modelo psicanalítico. Esta escola de pensamento acredita que uma parcela considerável do comportamento humano pode ser acompreendido através de como as pessoas pensam, pois, estuda as cognições como memória, atenção e percepção, o que forma a tríade da visão que as pessoas tem de si, dos outros e do mundo.  Primeiramente esta tríade foi desenvolvida para compreender a depressão e posteriormente estendida para explicar outros transtornos psicológicos.
Esta escola de pensamento influenciou a abordagem clínica TCC - terapia cognitiva comportamental que é epistemologicamente cognitivista e metodologicamente comportamental. Difere do Behaviorismo pois este influenciou a abordagem AC - Análise de Comportamento, que só considera em epistemologia e metodologia o comportamento, até mesmo eventos como o pensamento são considerados os chamados eventos privados, como uma forma de comportamento.
Referências:
PENNA, Antonio G. História das Idéias Psicológica, 2a ed, RJ imago.1991.
SCHULTZ, Duane &Sydney. História da Psicologia Moderna. 12a ed, sp, cultrix.

domingo, 9 de outubro de 2011

Psicologia Humanista

Surgiu no início da década de 1960 e é considera a terceira força da Psicologia - as forças anteriores são Psicanálise e Behaviorismo ou Psicologia Comportamental. Segundo Schultz (2005) a Psicologia Humanista enfatiza o poder do homem, suas aspirações positivas, a experiência consciente, o livre arbítrio, não determinismo, a plena utilização do potencial humano e a crença da integridade da natureza humana.
Ainda segundo o mesmos autores, esta escola de pensamento refletia o descontentamento manifestado na década de 60 contra o pensamento mecanicista e materialista. Eram dissidentes da Psicanálise ortodoxa com o enfoque humanizador no aparelho psíquico. O humanismo tem como "pai"  o teórico Abraham Maslow (1908-1970) que lutou pela respeitabilidade acadêmica de seu estudo, defendo seus ideais que conceituaram a Auto-realização e a famosa pirâmide das necessidades.
Em 1962 foi fundada a AHP (American Association for Humanistic Psychology), Associação Americana de Psicologia Humanista, que se tornou a força impulsionadora do movimento. Filosoficamente baseia-se a psicologia humanista sobretudo no humanismo, no existencialismo (Jean-Paul Sartre, Martin Heidegger) bem como na fenomenologia (Edmund Husserl) e na autonomia funcional (Gordon Allport).

Referências:
Penna, Antonio G.(1991) História das Idéias Psicológica, 2a ed, RJ imago.
Schultz, Duane &Sydney. (2005) História da Psicologia Moderna. 12a ed, Sp, cultrix.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Psicologia da Gestalt

A Psicologia da Gestalt, sofre influencia hereditária do Humanismo que surgiu no início da década de 1960 e é considera a terceira força da Psicologia - as forças anteriores são Psicanálise e Behaviorismo- e de correntes filosóficas diversas. É de certa forma uma crítica humanista à Psicanálise. Sofreu expansão em muitos conceitos vindos dessa teoria que enriquecem ainda nos dias de hoje a teoria clínica da Gestalt-Terapia, que se expandiu também para o contexto educativo e de recursos humanos.

Esta escola de pensamento reflecte o descontentamento manifestado na década de 60 contra o pensamento mecanicista e materialista. Eram dissidentes da Psicanálise ortodoxa com o enfoque humanizador no aparelho psíquico. O humanismo tem como "pai" Abraham Maslow (1908-1970) que lutou pela respeitabilidade académica de seu estudo, defendo seus ideais que conceituaram a Auto-realização.

Se compreende melhor os fenómenos psicológicos quando os observa como um todo organizado e estruturado. Não se compreende o comportamento se desmembrar o todo em partes menores, mas deve-se compreender a totalidade dos eventos. A presente escola estuda, entre outros conceitos, o insight, que não é apenas a resolução dos problemas, mas o processo que conduziu a esta resolução, buscando entender o evento mental não observável, como já foi citado anteriormente. Um exemplo do processo de insight é a situação de alguém que a princípio não tem compreensão da resolução de um problema até o momento em que num pequeno instante desenvolve esta compreensão. "O todo é diferente da soma das partes" é a máxima Gestaltista. Ao observamos um objecto na perspectiva da Gestalt, não se fará apenas uma descrição do observável como cores, formas, tamanhos, mas, o que o objecto lhe evoca. Por exemplo, o que cada indivíduo percebe ao ver uma flor, pois a percepção está além dos elementos fornecidos pelos órgãos sensoriais.

Max Wertheimer (1880-1943) publica o primeiro trabalho que inicia os estudos da Gestalt em 1912, mas ainda sem muita notoriedade, num estudo sobre a percepção visual, com seus colegas Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1940). Os três são considerados iniciadores do movimento da Gestalt. Estes estudiosos eram contrários a ideia da consciência ser um conjunto elementos ou átomos. O conceito de unidade da Gestalt tem base na física moderna. Experimentaram o fenómeno phi como prova que demonstra através da ilusão de que dois focos fixos de luz piscante estão em movimento de um lugar para o outro. Também se dedicaram ao estudo de outro fenómeno, a constância perceptual, que demonstra a qualidade de integridade ou plenitude da experiência perceptual que não se altera, mesmo com a mudança dos elementos sensoriais.

Referências:
PENNA, Antonio G. História das Idéias Psicológica, 2a ed, RJ imago.1991.
SCHULTZ, Duane &Sydney. História da Psicologia Moderna. 12a ed, sp, cultrix.