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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Santa Maria: tragédia e processo de luto


O luto sempre envolve uma perda e é um processo natural e doloroso. Em Santa Maria-RS, como se sabe, houve uma enorme tragédia que esta marcando o país neste Janeiro de 2013, devido a morte de mais de 230 pessoas na boite Kiss. O acontecimento serviu de inspiração para abordar neste post, sucintamente o luto.
O luto pode vir pela morte um enque querido, perda de um emprego, fim de um relacionamento, roubos, entre outros acontecimentos. No caso de Santa Maria, os que se foram eram jovens, o que choca muito as pessoas, pois normalmente estas se preparam para lidar com estes acontecimentos com pessoas da terceira idade, que viveram bastante e não com pessoas que ainda estavam iniciando ciclos da vida. 
Essa dificuldade de encarar o fim da vida esta ligada também a cultura, pois todos somos ensinados desde criança a buscar ganhar sempre e as perdas geralmente não são tão trabalhadas. É preciso buscar o entendimento de que na vida nada é permanente. A religião é uma forte aliada para a compreensão e superação desta dor. 
O processo de luto é uma resposta a perda e envolve comportamentos similares a depressão, como distúrbios do sono, apetite e outros mais como raiva. Pode ocorrer uma raiva contra si próprio por não ter  podido evitar e até sintomas físicos, como baixa da imunidade e consequente suscetibilidade a doenças.
A autora Elizabeth Kübler-Ross esclarece que existem 5 fases clássicas de luto: negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e  aceitação. Pode ser que nem todos passem por todas, mas por algumas.
O luto também é necessário para o crescimento psico-emocional. Contudo, se a pessoa estiver encarando de uma maneira disfuncional, se faz necessário o suporte de um profissional da Psicologia para orientar o sujeito a completar certas pendências e eventualmente é preciso o uso de psicofármacos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Crianças na prática das artes marciais


   As artes marciais podem ser importantes aliadas na educação das crianças, pois são esportes que trazem uma filosofia de vida. Embora muitos pais temam um incentivo a violência e autoritarismo, a ideia é justamente oposta.
  As crianças não são adultos em miniaturas, então todo o treino deve ser adequado para suas necessidades. O método antes tradicional de ensino de artes marciais já sofreu importantes mudanças e deve mesmo ser democrático,  acolhendo as pessoas que desejam ser praticantes e se esse for o caso de sua criança, existem grandes chances de dar certo.
  As artes marciais tem suas aulas ministradas por professores que passaram anos se graduando e estudando o esporte, que tem o dever de trabalhar com fundamentos científicos  Pesquise o profissional que irá acompanhar seu filho e sua filosofia, porque dependerá de sua metodologia os valores que serão aprendidos como competitividade e respeito pelos limites, do próximo e de si próprio.
 As artes marciais ajudam as crianças de maneira lúdica, saudável e facilitam o aprendizado através da interação com outras crianças e jogos corporais.
 Em termos de comportamento, a arte marcial orienta a agressividade das pessoas, crianças,  jovens ou adultos,  algumas vezes funcionam como válvula de escape para o cotidiano e o exercício produz endorfina (associada ao prazer) e hormônios que diminuem o estresse (cortisol).

domingo, 6 de janeiro de 2013

Crianças Internautas: Dicas de Comportamento


  
  A cada geração as crianças tem tido mais familiaridade com as telecomunicações e informática. Existem aspectos positivos nesta prática, mas, é preciso ter proteção na rede. Navegando na internet as informações, imagens, publicidades e contato com novas pessoas, nos "bombardeiam" a cada instante, e isto pode ser perigoso sob vários aspectos, pois não é porque se esta em casa que se esta totalmente seguro.
  Até mesmo um adulto pode fazer um uso equivocado na internet e dar informações de sua vida, facilitando roubos e sequestros, ou mesmo informando seus dados bancários para sites que não são seguros. Refletindo sobre as armadilhas em que facilmente se pode cair, imagine o quanto pode ser fácil prejudicar uma criança, que pode ter mais habilidade que muitos adultos no computador, mas não tem a mesma percepção.
  A dica mais importante é que a família deve se conscientizar que é impossível ficar 24 horas monitorando as crianças, logo a atitude mais importante é o diálogo, para que ela entenda os motivos de algumas restrições e se sinta confortável para conversar sobre suas dúvidas e acontecimentos inusitados.
  Dicas: explique porque não se deve conversar com desconhecidos, revelar nome e endereço, não permita que a criança encontre amigos que conheceu sozinha, não abrir a câmera para estranhos, não enviar fotos, até certa idade navegar com adultos por perto, não colocar o computador no quarto da criança, não clicar em tudo para não baixar vírus, preferir sites de relacionamento na adolescência (facebook aceita cadastro a partir dos 13  anos),  sobre o relacionamento com os filhos neste site ( se há uma boa relação doméstica geralmente será natural a amizade e aproximação virtual, se as relações são conflituosas  a criança ou adolescente poderá se sentir invadido), confira o histórico do navegador, colocar o nome da criança para ver em que páginas aparecem, instale filtros mas com o conhecimento da criança, não libere Smartphone com internet ilimitada em todos os ambientes, como a escola por exemplo e por fim, converse a respeito de ter a senha de acesso e sobre as circunstâncias em que poderá utilizá-la, respeitando a privacidade.
  Se os acontecimentos ainda assim fugirem do controle, já que não se pode controlar os emails que se recebe, por exemplo, recorra a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informatica ( DRCI).