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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Reflexões sobre Ato Médico e Cura Gay!

     O povo brasileiro tem ido as ruas protestar a princípio, contra o aumento na tarifa das passagens de ônibus coletivos em alguns estados, e no decorrer das manifestações foram surgindo outras inquietações. Foram elas: contra a Pec 37, que trata da retirada do Ministério Público o poder de realizar investigações criminais, Ato Médico e Cura Gay. Todas tem sua importância, mas vou focar nas duas últimas, que implicam direta e indiretamente a Psicologia e outras áreas.
     O Ato Médico é um Projeto de Lei nº 268/2002, que define quais atividades na área da saúde são exclusivas dos médicos. Foi aprovado no senado que a formulação de diagnósticos e prescrição terapêutica devem ser suas atribuições exclusivas.  Além disso, somente os médicos poderão executar intubação traqueral, sedação profunda e anestesia geral, indicação de internação e alta médica, atestação médica e de óbito – exceto em casos de localidade em que não haja médico –, além de indicação e realização de cirurgias, até mesmo estéticas. A direção e chefia de serviços médicos têm de ser ocupada obrigatoriamente por médicos
    As críticas giram em torno de considerar assim os demais profissionais da saúde como subalternos,  dificultar o acesso da população aos serviços de saúde, pois quem não tiver dinheiro para resolver tudo pagando particular, deverá ficar em filas de espera cada vez maiores e também  não abarca questões da pós-modernidade como as práticas terapêuticas alternativas como acupuntura e homeopatia.
    Porém, diagnósticos psicológicos, nutricionais e avaliações de capacidades mental e sensorial não precisarão ser realizados por médicos. A mesma regra se aplica para injeções e punções em artérias e veias, de acordo com prescrição médica. Os exames citopatológicos e seus respectivos laudos também podem ser feitos por outros profissionais de saúde. O próximo passo será a sanção da Presidente Dilma.
       A Cura Gay é um projeto de decreto legislativo que pretende suspender a resolução do Conselho Federal de Psicologia, que proíbe Psicólogos de tratarem homossexuais como doentes. Ou seja, homossexuais segundo este grupo de pessoas, são doentes. A iniciativa surgiu da bancada evangélica que estava lutando por esta causa há meses, e na comissão de Direitos Humanos da Câmara presidida pelo pastor Marco Feliciano, conseguiram a aprovação.
      Contudo, estes encaminhamentos foram dados pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999 e pela Organização Mundial de Saúde desde 1990, pois nesta data foi retirada a homossexualidade do rol de doenças. Esta resolução fere um direito já consolidado constitucionalmente.
      O ex-coordenador da bancada evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO) é o autor do projeto e diz  que o CFP extrapolou suas atribuições e o relator, Anderson Ferreira (PR-PE), também pastor, disse em seu voto que a resolução proíbe ainda os psicólogos de fazerem manifestações públicas sobre o tema.
    Depois de avanços no Judiciário relacionados ao reconhecimento da união estável e a possibilidade de adoção por casal gay, o próximo passo é retroceder? Leia os artigos da resolução do CFP de 1999: "os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas" e "não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".
     O texto ainda será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Plenário. Só resta ao CFP esperar que o texto não seja aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, que esta derrube o que já foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos, e agir para que os atores envolvidos no processo pensem e repensem. 
      A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, também tentará evitar aprovação do Projeto da "Cura Gay", segundo a presidente Rafaelly Wiest.

Logo abaixo confira algumas imagens veiculadas nos movimentos:






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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Aspectos psicológicos para o desempenho esportivo no Futebol

                                                       
  Os refletores estão ligados para o Brasil, pois além de ter uma tradição no esporte futebol, será país sede da Copa das Confederações este ano e da Copa do Mundo em 2014. Sendo o futebol o esporte mais popular do mundo e também movimentando trilhões de dólares anualmente, fica fácil entender por que este assunto está em alta na mídia. 
  Geralmente garotos com poucos recursos financeiros vislumbram no futebol a possibilidade de mudança de vida. Muitos jogadores iniciaram esta prática esportiva por diversão e posteriormente com o desejo de se profissionalizar, alguns conseguem bons contratos e saem do anonimato em que antes viviam.  
  Repentinamente virar famoso, acarreta em mudanças psicológicas e de personalidade para muitas pessoas. Estas mudanças podem influenciar para o sucesso ou fracasso dos jogadores. O fato é que existem vários aspectos psicológicos que influenciam para o bom desempenho esportivo, pois, uma posse de bola na hora do jogo pode representar para o atleta a posse, vantagem, domínio perante o outro. O atleta é também influenciado por sua motivação, auto-confiança, concentração e outros aspectos.
  Já que existem muitos jovens talentosos, os grandes clubes estão dando prioridade para aqueles que além de tecnicamente bons, tem boa conduta dentro e fora de campo. Claro que "calibrar" sempre suas ações gera muito stress, já que todo famoso pode ser um formador de opinião para várias pessoas.
  Pensando nesse stress os clubes estão investindo em equipes multidisciplinares com psicólogos, nutricionistas, preparadores físicos, fisioterapeutas, massagistas, entre outros. Assim, o jogador que tiver auto-conhecimento para saber lidar com suas emoções, certamente conseguirá ter melhor desempenho e se souber valorizar o que o clube pode lhe proporcionar, melhor ainda.
 Os atletas que ainda não conseguiram entrar em grandes clubes, podem optar por buscar se melhorar por conta própria e se possível, sensibilizar os seus superiores para que atentem para as maravilhas que a Psicologia do esporte tem realizado.