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terça-feira, 31 de julho de 2012

sábado, 28 de julho de 2012

Questões psicológicas sobre o uso da chupeta

                            

  Olá pessoal! Como sou uma recente tia, me inspirei no meu sobrinho Mateus, para escrever este post sobre o tão debatido uso da chupeta, já que os bebês começam a conhecer mundo pela boca.
  O bebê pode sugar seu dedo desde o período em que esta no útero materno. Existem alguns tipos de sucção que de o bebê faz uso, a nutritiva e a não nutritiva. Aquela compreende a amamentação e mamadeira, e esta a chupeta  e o dedo. A sucção também é uma fonte de prazer e gratificação.
   Normalmente toda fonte de prazer gera relaxamento psíquico e as mães acabam utilizando a sucção não nutritiva como a chupeta como uma tentativa de deixar o bebê mais tranquilo. Deve-se estar atento ao pequeno grande detalhe de que deve ser evitado que a chupeta se torne o substituto frequente do carinho das pessoas que estão em volta e da mãe.
  Porém, o que se pode observar é que na maioria das vezes, a ansiedade e o nervosismo vem por parte da mãe e dos familiares, que estão com dificuldade de lidar com o choro do bebê, o que é normal, e por isso utilizam-se de tudo que estiver ao seu alcance para que seu filho pare de chorar.
  A chupeta é uma espécie de substituto do seio materno porque o faz lembra-lo e desenvolve uma importante função tranquilizante para o bebê. Principalmente quando ele sente falta da mãe, e também quando ele se sente frustrado, triste ou cansado. O adulto responsável não deve usar a chupeta como uma forma de calar o bebê quando ele está chorando sem antes tentar entender os motivos que o levaram ao choro. A chupeta é somente um instrumento útil para acalmar uma possível e momentânea ansiedade do bebê.
  Skinner, autor de linha comportamental, afirma que “os organismos tendem a repetir respostas que levam a um resultado positivo e a não repetir as que levam a um resultado neutro ou negativo”.  Logo, sugar é uma resposta a ser repetida, na medida em que reduz as angústias. A repetição do comportamento torna-o inconsciente e um hábito. Porém, este hábito na maioria das vezes é deixado de lado espontaneamente pelo bebe até os 3 anos de idade, em média.
  Para Melanie Klein, psicanalista pós-freudiana, deve-se manter o equilíbrio entre as necessidades físicas e psíquicas. Em consonância com isso, afirmava que o uso da chupeta é útil, “apesar do desapontamento que causa quando a criança ao sugar não recebe o leite desejado (satisfação parcial do desejo)”.
  Especialistas defendem que os bebês pré-termo ou com menos de 37 semanas, hipotônicos e/ou que apresentem dificuldade para sugar seio materno, podem beneficiar-se do uso da chupeta, desde que esta seja ortodôntica e utilizada com o monitoramento de profissional habilitado para treino de motricidade oral.
  Já os bebês nascidos de termo ou 37 a 40 semanas, que não apresentem dificuldade para amamentar, a sugestão é que evitem o uso da chupeta, principalmente, nos primeiros dias de vida, pois o bebê poderá fazer confusão de bicos, seio materno e chupeta,  e apresentar dificuldade para sugar seio materno.
  Também fica a dica de que o período mínimo preferencial é de 1 mês para que não interfira no aleitamento. Recomenda-se começar a desacostumar os bebês da chupeta por volta de 1 ano, para evitar problemas com a dentição. 

Leia mais em:
Klein M, Isaacs S, Sharpe EF, Searl N, Middlemore MP. A educação de crianças à luz da investigação psicanalítica (traduzido por Spira AM). 2ª ed. Rio de Janeiro: Imago; 1973

terça-feira, 24 de julho de 2012

Governo faz contraproposta: novo reajuste salarial e plano de carreira para professores universitários.

                                          
   O Palácio do Planalto autorizou aos ministérios da Educação e do Planejamento a cederem em dois pontos para pôr fim à paralisação que já dura 69 dias. o governo decidiu abrir os cofres e ampliar o pacote de reajuste orçado em R$ 3,9 bilhões para o intervalo 2012-2015. O montante havia sido apresentado na semana passada para encerrar a greve que atinge 57 das 59 universidades e 33 dos 38 institutos tecnológicos federais do País.
   A proposta, contudo, foi rechaçada pelos professores. O governo comunicou aos sindicalistas na tarde desta terça-feira, então que irá elevar o total inicialmente previsto no orçamento, aumentando para 45% como sugerido anteriormente. Quanto ao plano de carreira, o Planalto entende que esta é uma reivindicação central e logo mais irá formalizar a criação de um grupo de trabalho interministerial para redesenhar o modelo. Integrantes de sindicatos informaram que o impacto no Orçamento com os novos porcentuais será de R$ 4,2 
  O governo entendeu que ceder em alguns pontos é a única forma de debelar a greve antes do fim das férias dos alunos, na próxima semana. A própria presidenta Dilma autorizou que era hora de finalizar a greve para evitar arranhões na imagem de seu governo, ameaçado por uma série de manifestações grevistas por servidores públicos.
  Os professores deverão dar uma reposta se aceitam ou não a contraproposta do governo até a próxima segunda-feira.

Leia mais em:

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Educação em greve: governo faz proposta e os professores recusam

 Dois meses de greve: em 15/05, professores da UFPB aprovaram a adesão à greve a partir de 17/05; em 28/06, docentes da UFMT foram às ruas em protesto; em 13/07, a ministra Miriam Belchior e o ministro Aloizio Mercadante apresentaram nova proposta às entidades; na segunda (16), a UFABC seguia sem aulas (Foto: Adufpb/G1/Valter Campanato/ABr)

  A greve das Universidades Federais já completou dois meses e ainda possui recorde de adesão já registrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). O governo finalmente fez uma proposta de reajuste para os professores. Contudo, os líderes das Universidades não mostraram muito contentamento com a proposta. A proposta anunciada pelo governo foi de um aumento salarial de 45%, que na verdade seria de até 45%.
  A greve tem como finalidade a melhoria dos aspectos: aumento salarial, melhoria nas condições de trabalho e reformulação do plano de carreira. A proposta do governo só atende a uma das reivindicações, a do aumento salarial, sendo que os 45% não são para todas as classes
 O aumento não é de 45% e sim diferente para cada classe de professor. Só receberão os 45%, os professores titulares e os associados, que somados, chegam a aproximadamente, 25% do número total da classe. Outras classes ganham aumentos distintos. Professores adjuntos recebem 33%, e a classe mais baixa recebe o menor aumento, 22%.
  Alguns professores justificam que a classe não recebe aumento desde 2010 e por isso para a grande maioria dos professores, o reajuste não cobre sequer as perdas com a inflação desde este período.

Leia mais:
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/07/universidades-federais-entram-no-3-mes-de-greve-com-recorde-de-adesao.html

domingo, 15 de julho de 2012

Oniomania

                                    


  Todos os comportamentos se excessivos, podem se tornar patológicos. As patologias são um conjunto de sintomas que diagnosticam a pessoa e com base neste diagnostico se traça um tratamento. Muita gente compra por status, por necessidade, por moda e há quem compre pelo prazer que esse ato proporciona e não tanto pelo objeto que está adquirindo. Essas pessoas são os chamados consumidores compulsivos ou sofrem de Oniomania e formam 3% da população brasileira. Esta é uma doença reconhecida pela Organização Mundial de Saúde.
  Os sintomas geralmente são a ansiedade, a impulsividade e depressão. Os pacientes têm algumas características de personalidade parecidas, como a inteligência. Nem sempre as compras são motivadas por lacunas emocionais. As pessoas podem ser bem sucedidas emocionalmente e profissionalmente, e ainda assim buscar preencher algo que não identificam com as compras.
  As pessoas compulsivas, podem ser tratadas com psicoterapia individual ou de grupo, e medicamentos antidepressivos, contudo, não deixam de ter impulsos e no processo de recuperação, passam por uma crise de abstinência parecida com a dos usuários de drogas. 
  Atualmente existe uma alternativa a mais que é o grupo dos “Devedores Anônimos”, que segue a base dos 12 passos e das 12 tradições, visando tratar os pacientes através das experiências de outros, mediante o primeiro passo que é o reconhecimento da problema a ser tratado.

Leia mais em:

http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2001/espaco07abr/editorias/comportamento.htm
http://elianasaude.blogspot.com.br/2012/05/oniomania.html
http://devedoresanonimos-rio.org/12_passos.html