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domingo, 26 de abril de 2015

Trabalho: dignificação nossa de cada dia?


    O trabalho ocupa a maior parte do nosso tempo e acreditamos que dignifica o homem.  Quando conhecemos alguém,  logo falamos sobre nossas atividades laborais, perguntamos sobre as ocupações do outro e geralmente passamos a ser identificados por nossas atividades.
    Existem famílias inteiras que trabalham na mesma atividade, até mesmo juntas em empresas familiares e assim nosso trabalho literalmente não tem hora para começar nem terminar, invadindo nosso almoço,  horas de descanso.
    Hoje as carreiras são sem fronteiras, nos levam a "voltar" ao comportamento nomade,  pois viajamos para trabalhar e no fim do dia voltamos a nossa cidade dormitório. Em outras situações nem temos uma cidade dormitório. Passamos um tempo em cada lugar e longe da família. Migramos.
    Há também quem tenha vários vínculos empregaticios ou trabalhe por conta própria,  em casa, na Internet. Sozinhos ou acompanhados, deveríamos refletir sobre a forma como realizamos nossos trabalhos.
    Trabalhamos em nome do que? Para quem? Valorizamos? Somos valorizados? Agimos com ética? Nos realizamos? Sentimos mal estar? Assédio moral? Estagnamos? Crescemos? Temos metas?
    Os questionamentos são numerosos e as respostas fundamentais para que possamos nos empoderar e conscientizar do que é preciso mobilizar para dar um passo firme na direção que acreditamos ser um bom caminho para cada um de nós nessa selva de pedra do mercado de trabalho.


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Dica de leitura: A coragem de mudar




Os brasileiros estão enfrentando altos preços devido ao aumento da
inflação, aumento de desemprego, impostos crescentes, insatisfação com
o governo e consequentemente a auto-estima está abalada de forma
coletiva.

O mundo nos enxerga como pessoas felizes, que adoram o carnaval,
futebol e nós nos vemos de que maneira? Criamos um rótulo para nós
mesmos, que é o "jeitinho brasileiro", um olhar brando sobre nossas
pequenas corrupções e burladas do dia a dia. Assim precisamos nos
repensar não só politicamente. Um bom começo é nos abrir para novas
leituras.

O livro dos professores José Augusto e Othon Barros, A coragem de
mudar, é um excelente despertar para um novo comportamento muito mais
pro ativo. Na obra eles discutem a ideia de um novo momento no Brasil,
em que se pode desenvolver novos profissionais e novas empresas a
partir da valorização da criatividade das pessoas, do olhar em volta
para valorizar outras culturas e métodos, sem ignorar que não há
fórmulas para o sucesso.

Quantas pessoas estão indo trabalhar desmotivadas ou nem se dão conta
disso? Quantas empresas estão estagnadas? Por isso os autores se
dedicam a ampliar inteligências, mexer com consciências, mudar
comportamentos e rumos empresariais.

O Brasil pode ser visto como um país de horizontes a perder de vista
ou para pessimistas, como uma interminável pista de obstáculos, bem
como não se pode confundir cultura com instrução básica, a palavra
chave é educar!