O trabalho ocupa a maior parte do nosso tempo e acreditamos que dignifica o homem. Quando conhecemos alguém, logo falamos sobre nossas atividades laborais, perguntamos sobre as ocupações do outro e geralmente passamos a ser identificados por nossas atividades.
Existem famílias inteiras que trabalham na mesma atividade, até mesmo juntas em empresas familiares e assim nosso trabalho literalmente não tem hora para começar nem terminar, invadindo nosso almoço, horas de descanso.
Hoje as carreiras são sem fronteiras, nos levam a "voltar" ao comportamento nomade, pois viajamos para trabalhar e no fim do dia voltamos a nossa cidade dormitório. Em outras situações nem temos uma cidade dormitório. Passamos um tempo em cada lugar e longe da família. Migramos.
Há também quem tenha vários vínculos empregaticios ou trabalhe por conta própria, em casa, na Internet. Sozinhos ou acompanhados, deveríamos refletir sobre a forma como realizamos nossos trabalhos.
Trabalhamos em nome do que? Para quem? Valorizamos? Somos valorizados? Agimos com ética? Nos realizamos? Sentimos mal estar? Assédio moral? Estagnamos? Crescemos? Temos metas?
Os questionamentos são numerosos e as respostas fundamentais para que possamos nos empoderar e conscientizar do que é preciso mobilizar para dar um passo firme na direção que acreditamos ser um bom caminho para cada um de nós nessa selva de pedra do mercado de trabalho.
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