O luto sempre envolve uma perda e é um processo natural e doloroso. Em Santa Maria-RS, como se sabe, houve uma enorme tragédia que esta marcando o país neste Janeiro de 2013, devido a morte de mais de 230 pessoas na boite Kiss. O acontecimento serviu de inspiração para abordar neste post, sucintamente o luto.
O luto pode vir pela morte um enque querido, perda de um emprego, fim de um relacionamento, roubos, entre outros acontecimentos. No caso de Santa Maria, os que se foram eram jovens, o que choca muito as pessoas, pois normalmente estas se preparam para lidar com estes acontecimentos com pessoas da terceira idade, que viveram bastante e não com pessoas que ainda estavam iniciando ciclos da vida.
Essa dificuldade de encarar o fim da vida esta ligada também a cultura, pois todos somos ensinados desde criança a buscar ganhar sempre e as perdas geralmente não são tão trabalhadas. É preciso buscar o entendimento de que na vida nada é permanente. A religião é uma forte aliada para a compreensão e superação desta dor.
O processo de luto é uma resposta a perda e envolve comportamentos similares a depressão, como distúrbios do sono, apetite e outros mais como raiva. Pode ocorrer uma raiva contra si próprio por não ter podido evitar e até sintomas físicos, como baixa da imunidade e consequente suscetibilidade a doenças.
A autora Elizabeth Kübler-Ross esclarece que existem 5 fases clássicas de luto: negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação. Pode ser que nem todos passem por todas, mas por algumas.
O luto também é necessário para o crescimento psico-emocional. Contudo, se a pessoa estiver encarando de uma maneira disfuncional, se faz necessário o suporte de um profissional da Psicologia para orientar o sujeito a completar certas pendências e eventualmente é preciso o uso de psicofármacos.