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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Na era da comunicação a gravidez na adolescência permanece tabu


     
     O Brasil esta crescendo em termos populacionais mais que em termos econômicos. Muitos adolescentes tem contribuído para isto com a paternidade e maternidade precoce. Se acontecer em classes sociais mais abastadas certamente os futuros avós irão pagar a conta, se em classes sociais menos abastadas, o governo através das políticas públicas oferecem suporte para pre natal, enxoval, parto e outros acompanhamentos. 
       Em algumas regiões do país a gravidez na adolescência é algo mais comum em outras não, devido a aspectos culturais. Alguns pais desejam que seus filhos cresçam com o aumento da família, alguns sugerem aborto. Há pais de adolescentes que desejam que os filhos casem, outros julgam essa outra mudança de vida desnecessária para o momento já conturbado. Ainda há famílias em que esse ciclo se repete com mães adolescentes, que cuidaram do (a) filho (a) que também teve filho (a) na adolescência e assim por diante. 
      O fato é que o assunto é um tabu ainda no século 21. É preocupante pensar no futuro educacional, profissional e financeiro destas gerações, justamente por isso o assunto deve vir a tona nas famílias, os pais devem procurar ajuda de profissionais da saúde mental para obter orientação em lidar com os filhos e encarar que alguns comportamentos mudaram ao longo das gerações e outros continuam os mesmos, e é importante os indivíduos conseguirem se equilibrar diante destes desafios.

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