A greve das Universidades Federais já completou dois meses e ainda possui recorde de adesão já registrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). O governo finalmente fez uma proposta de reajuste para os professores. Contudo, os líderes das Universidades não
mostraram muito contentamento com a proposta. A proposta anunciada pelo
governo foi de um aumento salarial de 45%, que na verdade seria de até 45%.
A greve tem como finalidade a melhoria dos aspectos: aumento salarial, melhoria nas
condições de trabalho e reformulação do plano de carreira. A proposta do governo só
atende a uma das reivindicações, a do aumento salarial, sendo que os 45% não
são para todas as classes
O aumento não é de 45% e sim diferente para cada classe de
professor. Só receberão os 45%, os professores titulares e os
associados, que somados, chegam a aproximadamente, 25% do número total
da classe. Outras classes ganham aumentos distintos. Professores
adjuntos recebem 33%, e a classe mais baixa recebe o menor aumento, 22%.
Alguns professores justificam que a classe não recebe aumento desde 2010 e por isso para a grande maioria dos professores, o reajuste não cobre sequer as perdas com a inflação desde este período.
Leia mais:
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/07/universidades-federais-entram-no-3-mes-de-greve-com-recorde-de-adesao.html
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