O perdão é divino e esse valor é passado pelos mais velhos que nos educaram. Vem da religião e embora possa parecer fácil, esta atitude de perdoar as outras pessoas em suas atitudes que se julgam errôneas, por parte de cristãos ou pagãos, mediante um pedido de perdão, é uma dificuldade para a maioria das pessoas.
De certo que quando erramos gostaríamos de ser compreendidos e consequentemente perdoados, mas, a dificuldade de oferecer o mais sincero perdão é presente. É comum o pensamento de "perdoar eu perdôo, mas esquecer, isso jamais!". Isto demonstra que há outros elementos relacionados com a temática e de forma emocional, como as desculpas - significa tirar a culpa - e os ressentimentos.
Há uma reação social e pessoal de punir certos atos de forma até vingativa, para que o outro reconheça e mude. É essa a finalidade da justiça no trato com os criminosos, contudo, é difícil alcançar o equilíbrio entre o bom senso e a lei, numa dosagem certa para cada pessoa. Se deve levar em consideração que os indivíduos podem precisar sofrer as consequencias dos seus atos para merecer perdão e resignificar assim as atitudes, mas, há também efeitos reversos e há quem não consiga perdoar a si próprio, o que pode ser uma autopunição para a vida toda.
Castigo ou punição podem em certas ocasiões comprometer e "piorar" em nível psicológico, social, afetivo, comportamental, as pessoas e em outras situações pode ter um efeito bem positivo e melhorar a conduta, o que é um benefício inclusive social, para que os que ela convivem. Logo, isto é relativo.
A intenção nesta discussão que trago é mostrar que o ato de perdoar com total esquecimento é diferente de desculpar e nem sempre o constrangimento ou a punição serão benéficos, e ainda deve-se considerar que a autopunição ou consciência pesada pode ser bem pior. Então, é preciso analisar estas questões que tem no mínimo dois lados. Observe que nas instituições que tem como meta "recuperar" pessoas que fazem uso abusivo de drogas, que cometeram crimes ou menores infratores, por exemplo, se observa um resultado desigual. Algumas pessoas resignificam de forma bem positiva seu passado e presente, enquanto outras não.
A intenção nesta discussão que trago é mostrar que o ato de perdoar com total esquecimento é diferente de desculpar e nem sempre o constrangimento ou a punição serão benéficos, e ainda deve-se considerar que a autopunição ou consciência pesada pode ser bem pior. Então, é preciso analisar estas questões que tem no mínimo dois lados. Observe que nas instituições que tem como meta "recuperar" pessoas que fazem uso abusivo de drogas, que cometeram crimes ou menores infratores, por exemplo, se observa um resultado desigual. Algumas pessoas resignificam de forma bem positiva seu passado e presente, enquanto outras não.
É impossível com esta temática não lembrar da música Meu bem nem venha, da banda teresinense Validuaté, e parafraseando-os: " Desculpas tem a preço de banana, me diga logo quantas segundas chances você quer? Tudo bem que a perfeição não é humana, mas não permaneça nessa de esperar algo do céu".
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