Dizem que "um
pouquinho de ciúme é bom mas muito não", como consta na letra da música da
banda Exaltasamba. O sentimento ciúme pode ser protecionista que tem como
intuito a preservação da relação por se sentir ameaçado ou pode ser retaliador
ou doentio, que não precisa de motivação necessariamente e a pessoa pode
acreditar em seus próprios delírios, como foi retratado em sua forma doentia na
literatura. No clássico “Otelo – O Mouro de Veneza”, de William Shakespeare
(1564-1616), o general protagonista da história acredita piamente estar sendo
traído por sua esposa, Desdêmona. Cego pelo ciúme e pela raiva, ele asfixia a
mulher. Depois, no entanto, ao descobrir que ela não era adúltera, tira a
própria vida com um punhal e antes de morrer ainda beija o corpo inerte de
Desdêmona. A tragédia shakespeariana acabou por batizar a condição chamada de
ciúme patológico, também conhecida como “síndrome de Otelo” e a obra ainda é
popular nos dias de hoje porque aborda temas como racismo, amor, ciúme e
traição.
Tanto homens quanto
mulheres podem sofrer de ciúme patológico, porém são elas as vítimas mais
frequentes de agressões de parceiros ciumentos, pois a percepção desse
sentimento é diferente e as reações também, já eles se ofendem mais com o
envolvimento sexual e elas com o emocional. Quanto a procura por resoluções
legais, o medo, segundo pesquisas, é a razão principal para evitar a denúncia
dos agressores.
Tanto homens quanto
mulheres podem sofrer de ciúme patológico, porém são elas as vítimas mais
frequentes de agressões de parceiros ciumentos, pois a percepção desse
sentimento é diferente e as reações também, já eles se ofendem mais com o
envolvimento sexual e elas com o emocional. Quanto a procura por resoluções
legais, o medo, segundo pesquisas, é a razão principal para evitar a denúncia
dos agressores.
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