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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Papai Noel no divã

 
                                       

    Após um ano sem férias me dedicando em tempo integral ao Serviço Escola de Psicologia da Ufpi (SEP) e também ao TCC, bem como outras atividades do curso, enfim, estou curtindo um recesso. Por essas e outras, este momento natalino é mais bem vindo que nunca.
     Pra quem gosta e pra quem não gosta, um feliz natal a todos e um grande 2012. Que todos possamos aproveitar ao máximo as festas de fim de ano e não se estressar com o trânsito, lojas lotadas, uma série de compromissos e ceia para organizar. Sei que é tempo que rever muitas pessoas e quem sabe ao invés de brigar porque não superar as diferenças? Imagino que o Papai Noel esteja no divã falando sobre isso, hehehe. Falar é fácil, eu sei, mas que o natal já seja o início do espírito de esperança e paz do próximo ano, que seja um caminho a se traçar, uma história a se construir, com muita saúde para que possamos realizar tantos planos e sonhos.

domingo, 18 de dezembro de 2011

PSICOLOGIA 30 HORAS. SAÚDE JÁ!

 


    Em apoio ao PL pela jornada de 30 horas de trabalho, acesse o link e envie mensagem aos deputados apoiando a aprovação:  http://www2.pol.org.br/main/manifesto_pl_30horas.cfm#
    O texto projeto é originalmente de autoria do deputado Felipe Bornie, foi aprovado no Senado com emenda substitutiva da senadora Marta Suplicy. A emenda estabelece que eventual redução de jornada não deverá acarretar redução da remuneração.
    Os psicólogos de todo o país devem estar mobilizados para a aprovação do PL e atentos à tramitação na Câmara. As 30 horas trarão isonomia com outras profissões da Saúde, sem redução de salário e sem prejudicar outras jornadas menores já acordadas entre profissionais e empregadores.


Idosos e longevidade: maturidade, atividade e dignidade.

                                                         

    O Japão é recordista mundial em longevidade. No Brasil há mais de 18 milhões de pessoas com mais de 60 anos e com mais de 100 anos são 17.615. Existe um aumento na expectativa de vida e a sociedade precisa perceber os vários assuntos que estão relacionados com seus idosos. É preciso levantar discussões com intenção de promover a qualidade de vida da terceira idade como é a intenção dos debates do Fórum da Longevidade, por exemplo.
    O idoso, vovô ou vovó, precisa de carinho e afeto como todas as pessoas, porém, a atenção deverá ser mais focada em seu cotidiano para perceber quem são eles, como vivem, o que necessitam, pois de modo geral devem ser assistidos por diferentes profissionais, especialistas, enfim, estudiosos de várias áreas do conhecimento humano, como geriatras, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, orientadores ocupacionais, entre outros.
    O psicólogo se faz necessário pois a pessoa com mais de 60 anos, tem a saúde mais fragilizada na maioria das vezes, lida com novas configurações familiares, diferentes das que provavelmente esperava viver, possui atualmente uma responsabilidade financeira maior, enfrenta perdas pois presenciou ou presencia luto por familiares e amigos, se preocupam com a trajetória dos filhos e netos, pois alguns vivenciam o arrependimento de não terem realizados seus objetivos, e muitos os tratam de forma diferente e até preconceituosa, porque não os julgam capazes de realizar algumas atividades e quando não podem realmente, tendem a não aceitar com facilidade, não raro perdem o interesse por atividades, como as higiênicas, principalmente o banho...enfim, essas são só algumas situações com que convivem.
    Pensando tudo isso, seria luxo possuírem assistência psicológica? Não, é necessidade. Inclusive, a longevidade é um assunto para ser pensado em conjunto com toda a família e profissionais, pois todos estão implicados.
    É preciso desconstruir a imagem de inatividade, que é clássica. Estas pessoas estão fortemente sujeitas à crise de identidade, pois sua auto imagem pode ser afetada. Um fator bem positivo é que o idoso atual tende a ser mais saudável que as gerações de seus antepassados, pelos recursos da indústria farmacêutica, atividades físicas, lazer, alimentação saudável, entre outros aspectos.
    A longevidade com vigor, menos stress e lucidez, depende da forma como se encara a vida e neste processo o cérebro é um poderoso aliado, pois deve estar em atividade. Mente e organismo não se separam. O idoso pode e deve continuar a fazer planos, pois, ele é um privilegiado e vencedor de tantas dificuldades ao longo de toda a vida.
    Por fim, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil será o sexto país do mundo até o ano de 2025 em número de idosos, e ainda é grande a desinformação sobre a saúde do idoso, bem como os desafios do envelhecimento da população para a saúde pública na sociedade brasileira. Fica o apelo para que cada um possa contribuir minimamente com a melhoria ou manutenção da saúde e qualidade de vida dos idosos, pelo menos os mais próximos, pois assim, já haverá uma mobilização bem mais expressiva.

Referências:

Bolsanello, A., Bolsanello A. G., Bolsanello, M. A., Bolsanello, P. G. Análise do comportamento humano: conselhos. Belo Horizonte, MG, Editora Fapi, 2006.

Gontijo, Suzana. Envelhecimento ativo: uma política de saúde / World Health Organization. Brasília, DF, Organização Pan-Americana da Saúde, 2005.

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Referência obtida na Internet. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/. Acesso em: 18/12/2011.

Mais informações:

http://www.cuidardeidosos.com.br/
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=153
http://www.idosossolidarios.com.br/

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Tecnologia na aprendizagem: do quadro negro ao Tablet.

                                       

    Na era digital, a escola ainda exerce um importante papel na educação de crianças e jovens, juntamente com a família. No passado, os recursos que as instituições de ensino dispunham era giz e quadro negro. Hoje, com lousas interativas, computadores e tablets, as escolas estão a fim de alcançar uma orientação pedagógica mais eficiente.
    Essa realidade pós-moderna é mais facilmente encontrada nas instituições de ensino da rede privada que dentre variados motivos, como a motivação mercadológica, já vêm optando por contratar docentes que dominam esses recursos. Já na rede de ensino público, está se iniciando o processo de democratização do acesso à informação e tecnologia, pois, as dificuldades se relacionam com os repasses financeiros do Estado, bem como é necessário integração a outros programas de atualização e formação dos professores.
    As tecnologias facilitam a aprendizagem, despertam interesse e são um estímulo à criatividade de crianças e adolescentes. As últimas gerações já são familiarizadas com a tecnologia desde os primeiros anos de vida, e esta inserção se dá através principalmente dos brinquedos e jogos educativos, que facilitam e estimulam a aprendizagem através da interação e socialização.
    As característica das últimas décadas, não são ruins, pois, indivíduos digitalmente bem instruídos não são tão afetados pelo mau uso da tecnologia. O bom uso da tecnologia é uma questão de bom senso e educação, passados pelos educadores família e escola. Desta forma, todos irão se beneficiar, principalmente a educação brasileira.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Separação + Vingança = Combinação Destrutiva

Muitos casais engatam relacionamentos iludidos e esperançosos com a ideia da eternidade, mas esquecem ou adiam a construção de uma base sólida em que  o principal ingrediente é o respeito. Por vezes os ingredientes da união são superficiais demais para que a relação se prolongue e sobreviva a crises.
Diversas vezes o fim é inevitável e a dor da perda, que é um dos sentimentos mais profundos, perdura podendo levar anos. É importante poder contar com o apoio de familiares e amigos. Não raro as pessoas sentem saudade dos bons momentos e ressentimentos, o que são sentimentos ambíguos e podem dar vazão à vingança o que provavelmente destrói a possibilidade de diálogos respeitosos e uma futura relação de amizade.
Fazer uso de medicamentos para “ajudar” a superar o momento de dor emocional nem sempre é a melhor opção, pois também é uma forma de negação da realidade. Esta perda também é uma forma de luto. Sentir a perda é essencial para superar o momento de dificuldade e evitar situações emocionais mal resolvidas.
A mistura de variadas emoções é capaz de fazer a pessoa se comportar de forma a desconfiar de qualquer atitude do outro e se influenciar por fofocas. É importante se poupar de situações que aumentam a mágoa, pois podem implicar em humilhação e prejuízos à autoestima.
É preciso ter consciência de que qualquer relacionamento merece cuidado e respeito recíprocos, para que nos momentos de crise ou se for o caso, de separação, as pessoas envolvidas continuem a manter relações éticas e convivência mesmo que eventual, de forma saudável. Não é interessante causar danos psicológicos a outrem nem permitir que aconteça a si próprio. Em todo caso, terapia existe para auxiliar a resignificar todas essas vivências e a conhecer melhor a si mesmo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Impressões sobre Workshop

Olá pessoal! Participei do primeiro workshop de Psicologia Humanista de Parnaíba. Aconteceu numa casa na praia do coqueiro nos dias 2, 3 e 4 de Dezembro, organizado pela comissão da I Bienal de Gestalt do Piauí, da qual faço parte. Os professores lá presentes e facilitadores eram Dimitri Carlo (UFPI), Mharianni Ciarlini (UFPI) e Regina Franco (Facid). 
Workshop é uma prática comum na Psicologia dentro das abordagens humanistas. Se trata de uma reunião de grupos de pessoas interessados em um projeto ou atividade para discussão sobre o que lhes interessar e somente pelo que quiserem sem necessidade de discussão. É diferente de uma palestra pois a platéia não é espectadora, mas sim, interativa.
Quando cheguei demorei um pouco a perceber que o evento se inicia quando se põe o pé lá, desde este momento, sendo desnecessário o aviso por parte de um facilitador. Passamos o evento juntos, dormindo, acordando e fazendo as refeições neste mesmo lugar. Minhas impressões são que se está numa convivência diferenciada do dia-a-dia com as pessoas e consigo mesmo. O foco no workshop é mais intenso dessa forma.
O objetivo é vivenciar múltimos conteúdos e sensações, se permitir a troca de experiências com os demais. Ao final foi interessante perceber quanto rica foi esta vivência e o quanto afetamos as pessoas e por elas somos afetadas. Foi  esclarecedor do ponto de vista intrapessoal, interpessoal e profissional.
Não posso deixar de citar que nenhum workshop é igual a outro, pois cada grupo trás determinados conteúdos de uma determinada forma. Um tempo depois mesmo que seja feito um outro workshop com as mesmas pessoas e no mesmo ambiente, certamente, as experiencias, as percepções, as emoções e os conteúdos, não irão se repetir. Compartilhar cada momento é único, é como a água que corre em um rio, por isso, nunca se banha em um rio duas vezes.