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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Episódio Bob Esponja e Patrick


   Assisti a um espisódio do Bob Esponja, muito engraçado, um dos melhores que já vi. Pode ser encontrado com o título de Nana Neném, Conchinha ou Um dia quem sabe. Nele Bob E. e Patrick Estrela se depararam com um filhote de ostra e temendo que este não se cuidasse só, resolveram adotá-lo. Até aí, um exemplo de cidadania.
     Eles discutiram quem seria o pai e quem seria a mãe. No caso, excluiram a ideia do Patrick E. ser a mãe devido a sua aparência. Com o passar do tempo Patrick E. chegava em casa sempre dizendo estar cansado do trabalho, não ajudava Bob  E. com o filhote - que estava desempenhando varias tarefas simultaneas- se dirigia a televisao e em caso de reclamaçao prometia mudar e dar folga ao Bob Esponja no dia seguinte. A tarja que aparecia é "um dia quem sabe".
    Ele não cumpria suas promesas. Bob E. já há 3 dias sem dormir e em estado de exaustão, resolveu segui-lo e descobriu que ele ao invés de trabalhar estava na casa dele vendo tv. Os dois brigaram e a conchinha se jogou da janela. Os dois acreditaram que o filhote se sentiu culpado pela briga e quis se matar. Neste momento o filhote consegue nadar e eles se entendem novamente.
   Mesmo sendo um desenho infantil, é assistido por muitos adultos como eu. Este foi um episódio que chamou minha atenção pela crítica social aos lares não só brasileiros, mas do mundo inteiro, em que mães geralmente se submetem a desempenhar multitarefas de forma escrava e os pais não.  Também este exemplo pode servir para lares gays, pois há quem defenda que os personagens sao homoafetivos.
   De qualquer forma, esta falta de companheirismo, acomodação de uns e exploração de outros, de maneira machista e preconceituosa, pode estar presente em todos os lares e que esse desenho sirva de alerta e denúncia. Atentem que pode haver alguém que vive a situação, gosta e consente por opção, o que difere de uma situação imposta e com termos injustos.
     


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